segunda-feira, 13 de julho de 2015

Estudando a Bíblia entre irmãos - Noé




Olá, gente! 
       Semana passada findamos o relato de Caim e Abel, e após estes houveram outros homens, Enos, o qual a partir dele começou-se a invocar o nome do Senhor (Gn 4:26), Enoque, que andou com Deus (Gn 5:24), e Noé. Essa semana o Pr. Jackson, da IEC Família em Cristo, de Feira de Santana, irá nos explicar um pouco mais a respeito da história desse homem, e o que Deus fez a partir dele. Então vamos lá!

       Diante de tamanha importância de se estudar sobre a origem das raças humanas, bem como o seu desenvolvimento e trajetória à luz da Palavra de DEUS, expomos um comentário sobre Noé e sua família, o dilúvio e suas consequências históricas, o que servirá para ampliação do conhecimento, sobretudo dos que optam pela firmeza nos princípios divinos. Temos como base os capítulos sexto e sétimo de Gênesis, quando tratamos exatamente da vida particular de Noé e a preparação para um dos maiores fenômenos naturais de todos os tempos.

Noé – nome e família
       A Bíblia trata Noé como um personagem histórico, embora muitos eruditos estejam convencidos de que o relato inteiro não passa de um antigo mito, que recebeu vinculações históricas com o resto da Bíblia. O trecho de Gênesis 5.28-29 diz-nos que ele era filho de Lameque, o décimo descendente linear de Adão. O nome Noé vem de um termo histórico que indica “descanso”, “alívio”, “consolo”. Talvez o nome seja um composto de nhm e el, que significa “DEUS aliviou”. A forma do nome, na Septuaginta, é Noe, que passou para alguns idiomas modernos, como o português. A passagem de Gênesis 5.29 revela por que razão Lameque deu esse nome a seu filho. DEUS havia amaldiçoado o solo; mas agora nascera alguém que faria os homens descansarem de sua labuta. Mas alguns sugerem que Lameque simplesmente queria alguém para ajuda-lo no plantio. Outros crêem que Noé estava destinado a inventar instrumentos agrícolas, que aliviariam o labor envolvido na agricultura. Ou, então, haveria alguma predição escatológica no nome, dando a entender que Noé produziria um novo começo da humanidade, quando a iniquidade acumulada dos homens fosse julgada por DEUS (mediante o dilúvio), e isso, por sua vez, serviria de uma espécie de descanso e alívio. Outros intérpretes vêem no nome de Noé uma referência messiânica, indicando que a descida do Messias ao mundo ficava assim garantida, apesar das destruições causadas pelo dilúvio. Noé, pois, é apresentado como pregoeiro da justiça, e isso pode estar envolvido nesse conceito (Gn 6.1-9; I Pe 3.20; II Pe 2.5).


Noé e o dilúvio
       Há diferenças no relato histórico de Noé e do dilúvio: Em Gênesis 6.5-9:17 os filhos de Noé estão casados, porém em Gênesis 9:18-27 eles estão solteiros. Em um desses relatos Noé tem um nobre caráter (6:9); mas no outro, Noé não passa de um envergonhado bêbado (9.21). Aparentemente há três razões na composição dessa história: . narrar como as raças humanas vieram à existência; . contar como surgiram a agricultura e o cultivo da videira; . explicar por que motivo os cananeus posteriores ficaram sujeitos a Israel (9.25-27).
Os estudiosos acham muito difícil datar o dilúvio e Noé. O método de cálculo por meio de genealogias tem sido abandonado pela maioria, visto que, geralmente, as genealogias de Gênesis são meros esboços, e não relatos detalhados de sucessivas gerações. Se nos basearmos nessas genealogias não recuaremos mais do que mais do que 2.400 A.C. O dilúvio não pode ter ocorrido por muito tempo antes disso. É-nos revelado que Noé tinha quinhentos
anos de idade quando seu primeiro filho nasceu (Gênesis 5.32; 6.10); e, então, o dilúvio aconteceu cem anos depois disso. Talvez tão tarde quanto um ano depois do dilúvio (7.11; 8.13). Noé deixou a arca. Holocaustos foram oferecidos, e houve a promessa divina de que nunca mais haveria dilúvio destruidor na terra. Pouco se sabe a respeito dos trezentos e cinquenta anos que Noé ainda viveu, após o dilúvio.
       Noé foi um tipo de Salvador, tipo do Salvador que viria, Jesus Cristo. Noé também representou um novo começo, como aquele que se experimenta no batismo cristão (símbolo da regeneração). O trecho de I Pedro 3.18-4-6 usa Noé como tipo simbólico, inter-relacionando sua prédica com o ensino sobre a Descida de Cristo ao Hades. A mensagem de esperança é que até mesmo aos desobedientes do tempo de Noé foi dada a oportunidade de ouvirem o evangelho de Cristo.
Os profetas e os místicos afiançam que há um forte fator moral envolvido nos grandes cataclismos da terra. A história do dilúvio de Noé está firmada especificamente sobre essa base, no sexto capítulo de Gênesis. O livro de Apocalipse também apresenta a Grande Tribulação sobre essa base. A única preparação que temos contra tal eventualidade é o nosso próprio desenvolvimento espiritual. Não há outro modo de nos prepararmos para uma ocorrência assim. A Bíblia prediz uma ocasião futura de desastres sem precedentes, que os estudiosos das predições bíblicas pensam não estar muito distante.        Esse período é chamado de Grande Tribulação. Os místicos contemporâneos concordam que esse tempo está se aproximando rapidamente. Alguns deles associam esse novo cataclismo a uma outra mudança dos polos. Alguns geólogos concordam que gigantescas mudanças nas terras emersas são possíveis, especialmente a partir do início do século XXI. Seja como for, as implicações morais e espirituais da aproximação desse período são morais e perturbadoras.

Então é isso! A história é bem conhecida, mas sempre há algo a aprender! Até semana que vem!


O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!

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