segunda-feira, 6 de julho de 2015

Estudando a Bíblia entre irmãos - Caim e Abel (pt IV)



     Nesta segunda finalizaremos a abordagem da história de Caim e Abel. Temos muito a tirar de lição com essa história tão antiga, mas infelizmente tão recorrente. Vejamos a conclusão do Pr. Neto a respeito do tema.


Há uma esperança de Graça (4:25-26)

     Em Romanos capítulo cinco o apóstolo Paulo tem muito a dizer sobre a queda do homem no livro de Gênesis. Mas, neste mesmo capítulo, encontramos estas palavras de esperança: “mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm. 5:20).
     É mais que visível ver a abundância do pecado na linhagem de Caim, mas graça damos ao Senhor em ver que o capítulo conclui a certificação da graça de Deus: “Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. A sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do Senhor.” (Gn. 45-26)
     Eva esperou pela salvação através de seu primeiro filho, Caim. Certamente não viria dele ou de seus descendentes. Nem poderia vir de Abel. Mas um outro filho foi dado, cujo nome, Sete, significa “apontado” (ou nomeado). Ele não foi apenas um substituto para Abel (verso 25), ele foi o descendente através do qual nasceria o Salvador.

     Sete também teve um filho, Enos. Começava a ficar claro que a libertação que Adão e Eva esperavam não seria breve, mas, no entanto, era certa. E assim foi que naqueles dias os homens começaram “a invocar o nome do Senhor” (verso 26). Entendo que este foi o começo da adoração coletiva.8 Em meio a uma geração perversa e deformada havia um remanescente de fé que confiava em Deus e esperava por Sua salvação.


CONCLUSÃO
     Este relato não é simplesmente um registro da história de dois homens que viveram há muito tempo atrás e num lugar muito distante. Mas as Escrituras Sagradas descreve com clareza duas possibilidades, dois caminhos, o caminho de Abel e o caminho de Caim. “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Coré.” (Jd. 11)

     Qual é o quadro global de hoje, o mundo hoje está cheio de religião, muitos religiosos espalhados por todo o mundo. No entanto, há uma diferença substancial entre aqueles que são justos e aqueles que são religiosos. Aqueles que são verdadeiramente salvos são os que, como Abel, se aproximam de Deus como pecadores, e que compreendem o fato de que só através do sangue derramado do Cordeiro perfeito de Deus, o Senhor Jesus Cristo, serão salvos. Todos os outros tentam ganhar a aprovação de Deus oferecendo o trabalho de suas mãos. O “caminho de Caim” é uma fila interminável daqueles que querem alcançar o céu “do seu jeito” e não do Seu jeito.
     A grande separação estará posta, daqueles que são maus não podem permanecer com aqueles que são verdadeiramente justos. Eles proclamam amor fraternal mas falham ao praticá-lo. Não é de se estranhar, então, que os líderes religiosos da época de Jesus O rejeitaram e O entregaram à morte com a ajuda dos gentios. Isto é o que João explicou em seu evangelho. “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela... a saber, a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu e os seus não o receberam.” (Jo. 1:4-5; 9-11)

     Para aqueles que andam no caminho de Caim há pouca razão para esperança. Podem existir vantagens ilusórias de cultura ou tecnologia, mas, no final das contas, devem ter a mesma a sorte de Caim. Devem passar seus dias longe da presença de Deus e perceberão, afinal, que seus dias na terra são cheios de tristeza e pesar.

     Nós podemos nos regozijar, pois há um caminho melhor, o caminho de Abel. “Pela fé, Abel ofereceu a Deus, mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” (Hb. 11:4)
     “Para que dessa geração se peçam contas do sangue dos profetas, derramado desde a fundação do mundo; desde o sangue de Abel até ao de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e a Casa de Deus. Sim, eu vos afirmo, contas serão pedidas a esta geração.” (Lc. 11:50-51)

     “E a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala cousas superiores ao que fala o próprio Abel.” (Hb. 12:24)

     Abel não confiou em si mesmo, mas em Deus. Seu sacrifício foi um sacrifício melhor porque evidenciava sua fé e refletia que o objeto de sua fé era Deus. Sem dúvida ele também tinha alguma compreensão do valor do sangue derramado de uma vítima inocente, essa é uma diferenciação básica, entre Caim e Abel.
    Embora Deus valorizasse o sangue de Abel que foi derramado por sua fé, ele não deve ser comparado àquele sangue mais excelente que foi derramado por Jesus Cristo. O sangue de Abel foi um testemunho de sua fé. O sangue de Cristo é o agente purificador pelo qual os homens são purgados de seus pecados e libertos do castigo da eterna separação de Deus.
     O único agende de religião entre Deus e o Homem, foi e tem sido, o sacrifício de Jesus na cruz, que através de Seu sangue nos comprou para Deus. O Pecado é perdoado mediante a fé no filho Deus. Temos a oportunidade de confiar em Jesus hoje.

     E ai? O que achou do tema? Compartilhe com os jovens da sua igreja e discuta! Na semana que vem viremos com a história de Noé! Até lá!

Ênedy Fernandes



O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!

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