"Omissão" é uma palavrinha que aprendi muito cedo, geralmente surgindo como saída para evitar falar alguma mentira. Parece estranho, mas a ideia de ficar quietinho diante de certas situações já se mostra como a melhor alternativa desde que somos crianças. Seja na hora de entregar o erro de alguém, ou quando nós mesmos fazemos algo de errado e a culpa cai sobre um inocente... a omissão é quase sempre uma oportunidade de fugir de alguma responsabilidade "saindo de fininho".
Mas as coisas não podem ser assim... Essa noção, que já é importante na infância, se torna cada vez mais essencial quando crescemos. Em todo nosso processo de amadurecimento os erros cometidos são essenciais para a nossa formação, mas eles não adiantarão de nada se não forem devidamente reconhecidos e, de alguma forma, bem aproveitados. Não omitir também significa se assumir, reconhecer quem e o que somos.
E mesmo quando não existem mentiras a serem escondidas, e sim verdades, a omissão se reveste de sentimentos como a "vergonha" ou "medo" e se torna ainda mais grave. Deixar explícito quem você é, de onde veio, do que sabe ou deixa de saber é também revelar quem você verdadeiramente é! Sua identidade, sua face, devem ser sempre as mesmas em qualquer lugar e diante de quem quer que seja.
Com certeza você já deve ter vivenciado situações em que "ficar na sua" parecia ser a melhor coisa a ser feita - mas será? Certamente há momentos em que o silêncio é sim a melhor resposta, mas e quando é necessário que se imponha sua posição? Nem sempre é fácil dizer "eu que fiz", "eu pequei" ou "eu sou!". Mas é necessário.
Você já parou pra pensar que omitir coisas assim é uma forma de enganar, trapacear com alguém? Aliás, já reparou em como pequenas ações como essa, tão sutis, são na verdade um problema beeem maior?! É, temos muito o que rever! rs
E eu? E você? E nós?
Patrícia Rodrigues
O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!
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