segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Estudando a Bíblia Entre Irmãos - A Páscoa (pt. IV)



Êxodo significa "saída, caminho para fora". Primeiramente vimos os eventos que desencadearam aquila que seria posteriormente comemorada como festa da Páscoa, festa de libertação. Agora o Pr. Gustavo, lá de Stª Cruz Cabrália, falará do ato que simboliza de fato a libertação dos hebreus. Aquela que era uma saída e acabou sendo uma perseguição! Confira:

Dos versos 3 a a 7 Deus institui a festa dos pães ázimos. Anualmente no mês de Abibe, por sete dias, o povo deveria comer pães sem fermento e no sétimo dia dedicar solenidade Ao Senhor.

O fermento como vimos no capítulo 12, representa o pecado, a maldade do coração corrupto. Representa os dias penosos do tempo da escravidão no Egito. O povo deveria lembrar quem os tinha tirado da escravidão.

Assim como os o povo Israelita, devemos deitar fora todo “fermento”, toda maldade que tenazmente nos assedia. Lembrando sempre que em Cristo somos novas criaturas, as coisas velhas ficaram para traz e tudo se fez novo em nós. Lembrar que fomos escravos, mas somos hoje libertos pelo sangue do Cordeiro. Fomos selados com o Santo Espírito da promessa e devemos viver de forma digna daqueles que Pelo Senhor foram chamados.

Deitar fora o fermento é lembrar que tudo nos é lícito, mas nem tudo é para nós. Hoje vivemos um tempo onde tudo é relativo. No meio do arraial do povo de Deus tem se relativizado o pecado. A visão da pós modernidade, tem vindo com toda força desconstruindo o alicerce da boa moral, dos bons costumes, da boa índole e da hombridade. Isso de certa forma tem sorrateiramente entrado nos arraiais do povo de Deus e feito estragos.

Um exemplo é o casamento. A tempos atrás casamento era pra vida toda, hoje ouve-se gente casando ou planejando casar dizendo sem pudor: - Se não der certo nos separamos! Isso sem falar em inúmeros outros “fermentos” incrustados no dia a dia: o mal uso da internet, a desobediência aos pais, a associação passiva e ativa com a corrupção.

O verso 8 instruiu todo Israelita a contar aos filhos a razão daquela festa. O verso 14 traz novamente a menção da importância da instrução aos filhos acerca da fé.

A mesma responsabilidade que um pai Israelita tinha para com seu filho a respeito da instrução acerca de Deus, temos nós hoje para com os nossos filhos.

Essa é outra crise que nosso tempo enfrenta: a crise da instrução e condução dos filhos.

Hoje muitos pais, por conta das demandas da vida, tem terceirizado a educação dos filhos.Depois de um dia árduo de jornada, muitos pais exaustos não conseguem tratar da educação dos filhos e nem lhes dar tempo devido. Poucos tem condição física para instruir na palavra e

enquanto estas crianças estão sob o cuidado de terceiros, elas estão sendo doutrinadas pelos desenhos, internet e sob influência da perspectiva de vida alheia.

Pude ver de perto um caso certas vez, onde os pais se surpreenderam quando a crianças passou a cantar e dançar musicas seculares que faziam apologia a pornografia.

De fato as velocidade do mundo pós-moderno e a demanda para atender as necessidades financeiras do lar, tem privado muitas famílias de dar o suporte espiritual necessário.

A pergunta é: - Vale a pena?

O desejo de Deus é que lembremo-nos quem éramos e quem somos agora. O desejo de Deus, é que passemos a nossa prole, a fé no Deus que nos libertou com mão forte da escravidão do pecado.

Acredito que muitos jovens que pensam em formar uma família em breve, deveriam lutar para nunca negociar esses valores.


Por hoje é só! Semana que vem voltamos a falar do Êxodo hebreu!

Ênedy Fernandes



O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!

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