A postagem sobre Segurança, Perigo e Morte na semana passada facilmente poderia ser o de hoje. Os dias, semanas, meses vão passando, mas as notícias continuam a chegar. Sequestro, inocentes baleados, perigo, espanto foram situações próximas que soubemos desde nosso último post na sexta passada. Respostas e comentários ecoaram num misto de esperança de um futuro eterno e indignação com a situação atual: “É preciso orar e anunciar as boas novas”, “é preciso organizar caminhadas pelas ruas falando da verdadeira paz”, “sempre registrar boletim de ocorrência após sofrer algum ato criminoso, independente da distância e dificuldades que isso possam envolver.”
A Organização das Nações Unidas estima que no mundo 102 pessoas morrem a cada minuto, nessa lógica, são 8,8 milhões de pessoas por dia. Quem sabe quando ouvimos isso, não temos a noção do real impacto de quantas vidas são atingidas com a morte de cada uma dessas pessoas que morrem. Muitas vezes sentimos quando são pessoas próximas a nós ou que produzem alguma identificação ou comoção (claro que essas não são as únicas razões).
Inacreditavelmente essa semana recebi a notícia que um conhecido do trabalho foi encontrado morto em sua residência. Dizem que foi por causas naturais, já tinha uma idade avançada. E rapidamente a notícia se espalha entre os colegas de profissão e a informação da necessidade de cada pessoa entrar em contato com o filho para prestar as considerações. Mas o que falar?!
Lembro-me que quando foi a minha vez, quando estava do outro lado, aquele que é o de quem perdeu o pai, foram poucos os contatos das pessoas do ambiente profissional no dia em que aconteceu. Tenho certeza que muito teve a ver com aquela pergunta (O que falar?), tendo em vista que muitos falaram que pensaram em ligar mas acharam ser um momento muito delicado e preferiram não “importunar”.
Certa vez ouvi o Rev Russel Shedd falar que já estava chegando ao final da vida, que o tempo dele aqui estava acabando. Já ouvi declarações semelhantes a essas de diversas pessoas, de idades totalmente variadas. Mas está aí um assunto que faz as pessoas refletirem sobre o futuro, presente e passado: Morte
E você? E eu? E nós?A Organização das Nações Unidas estima que no mundo 102 pessoas morrem a cada minuto, nessa lógica, são 8,8 milhões de pessoas por dia. Quem sabe quando ouvimos isso, não temos a noção do real impacto de quantas vidas são atingidas com a morte de cada uma dessas pessoas que morrem. Muitas vezes sentimos quando são pessoas próximas a nós ou que produzem alguma identificação ou comoção (claro que essas não são as únicas razões).
Inacreditavelmente essa semana recebi a notícia que um conhecido do trabalho foi encontrado morto em sua residência. Dizem que foi por causas naturais, já tinha uma idade avançada. E rapidamente a notícia se espalha entre os colegas de profissão e a informação da necessidade de cada pessoa entrar em contato com o filho para prestar as considerações. Mas o que falar?!
Lembro-me que quando foi a minha vez, quando estava do outro lado, aquele que é o de quem perdeu o pai, foram poucos os contatos das pessoas do ambiente profissional no dia em que aconteceu. Tenho certeza que muito teve a ver com aquela pergunta (O que falar?), tendo em vista que muitos falaram que pensaram em ligar mas acharam ser um momento muito delicado e preferiram não “importunar”.
Certa vez ouvi o Rev Russel Shedd falar que já estava chegando ao final da vida, que o tempo dele aqui estava acabando. Já ouvi declarações semelhantes a essas de diversas pessoas, de idades totalmente variadas. Mas está aí um assunto que faz as pessoas refletirem sobre o futuro, presente e passado: Morte
O que diz em um momento de morte? O que já ouviu em momentos que nós estamos sentindo pela partida de alguém? E a questão dos refugiados e a imagem que rodou o mundo de uma criança morta na beira da praia da Turquia?
mp
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