Olá gente! Após várias semanas focados na história de Abraão. Agora falaremos sobre a instituição da Páscoa. E quem irá nos ajudar no estudo desse outro momento bastante importante na história da redenção é o Pr. Gustavo, lá de Santa Cruz Cabrália!! Leiamos:
Êxodo 12 nos trás o relato da última praga enviada sobre o Egito e revela-nos a maior das figuras da redenção nas escrituras. A páscoa era o sacrifício de um cordeiro no lugar do primogênito. Não só a natureza da morte substitutiva do Cristo foi ilustrada, mas também detalhes da redenção foram trazidos à luz. Para uns, uma noite de juízo, para outros, noite de salvação. A diferença entre o juízo e o livramento, a morte e a vida, a condenação e a salvação foi o sangue do Cordeiro. Eram 430 anos de amarga escravidão, sofrimento, mãos calejadas do árduo trabalho, costas marcadas pelo chicote do carrasco. Vida dura, penosa e angustiante.
Mas Deus ouviu a oração de seu povo, e enviou o mensageiro com uma ordem expressa: - Deixa o meu povo ir. Faraó endureceu o coração, e em vez de libertar, pesou ainda mais sua mão. E Deus, que comandava o coração duro daquele que achava que tinha autonomia e poder, enviou as dez pragas, trazendo juízo sobre os deuses do Egito e quebrando o orgulho de Faraó, tirando assim com mão poderosa seu povo da escravidão.
O golpe final, foi a matança dos primogênitos, era a décima praga descrita no capítulo doze. A salvação daquele dia fatídico, era o sangue do cordeiro, não havia outro meio de livramento. Não haveria escape, do palácio ao casebre, ricos e pobres, onde não houvesse a marca do sangue na porta, haveria um velório no dia seguinte.
A páscoa foi para Israel o dia da independência. A noite de terror para as famílias egípcias, foi noite de libertação para o povo de Israel. A primeira informação que o texto nos trás (V. 1-2), é que a páscoa marcaria um novo começo para o povo de Deus. Temos nestes versos uma instrução direta de Deus, para que, aquele mês passasse a ser contado como primeiro do ano.A páscoa era o começo de uma nova vida ao povo de Deus. Era um novo momento, deixariam de ser escravos e passariam a ser peregrinos na direção da terra prometida. Era o memorial de que a escravidão cessava ali e começava uma vida nova e livre.
Assim como o nascimento de Cristo faz a divisão na contagem do tempo na história, a páscoa traça um novo tempo na nação de Israel. Da mesma forma quando encontrados por Cristo, quando atraídos a Ele, não há vida que não mude. A transformação é tão grande que é notada por aqueles ao nosso redor. Já não vivemos como escravos e sim como livres.
Os versos 3 ao 6, narram a forma que o livramento aconteceria. Cada família deveria separar para si um cordeiro sem defeito, macho de um ano. Esse cordeiro, ou cabrito deveria ser guardado por quatro dias. O objetivo de guarda-lo por 4 dias, era ter a plena certeza de não haver nele defeito. O cordeiro uma figura de natureza branda e inofensiva é frequentemente usada nas escrituras como uma figura de Cristo. O próprio João batista, em João 1:29, ao ver Jesus vindo em sua direção, para que o mesmo o batiza-se disse acerca dele: - Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Jesus era o cordeiro sem defeito, prefigurado na páscoa de êxodo doze. Ele não conheceu pecado; Ele não cometeu pecado; Ele se manifestou para tirar os pecados. Até mesmo Judas seu traidor, disse que ele era inocente.
O sangue do cordeiro serviria de sinal (V. 7). Não bastava matar o cordeiro, era necessário aplicar seu sangue à porta, para que tudo atrás dela fosse salvo. Quando o anjo da morte passou, não foram as boas obras que salvaram as família, mas a marca do sangue nos umbrais das portas. Não serão nossas boas obras que nos garantirão a entrada nos céus. Não somos bons o suficiente para tal feito, pelo contrário, se a salvação de nossas almas de nós dependesse, o céu ficaria vazio.
Então é isso! Na próxima semana continuaremos com a origem da Páscoa. O fato de Cristo rememorá-la e trazer seu sentido mais específico faz com que ela seja algo muito importante! Continue conosco, até lá!
Ênedy Fernandes
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