Boa noite, moçada (eita, gíria véia essa, viu? kkk)! Vamos dar continuidade ao entendimento da aliança abraâmica com o nosso irmão Arthur!
- Segundo Encontro Divino: Aliança Acerca da Terra (15.7-21)
Quando a bíblia fala no versículo 7, “Eu sou o Senhor” denota a autoridade irrevogável da declaração que segue. As antigas alianças reais incluíam um prólogo histórico. O prólogo histórico nesta aliança, juntamente com o “Eu sou o Senhor”, prefigurou o Êxodo e os Dez Mandamentos que seguem (Êx 20). O êxodo de Abraão de sua pátria, e o êxodo de Israel do Egito, são os dois eventos centrais na formação de Israel como nação. O verso 8 diz ”como posso saber que hei de possui-la? ”. A pergunta poderia ser interpretada como sinal de incredulidade, mas essa interpretação não se adequaria à avaliação do narrador de que Abraão confia em Deus (15.6). Mais provavelmente, o pedido de Abraão por sinal é motivado pela fé (ver 15.6). Queixa e fé não são antitéticas; a queixa tem por base a atitude de levar Deus a sério. Como preliminares da aliança houve o sacrifício (vs, 9). Embora seja provável que agora um sacrifício não esteja em pauta, todas essas são espécies que poderiam ser oferecidas no altar.
O versículo 12 marca o começo do segundo encontro. O assustador cenário de trevas intensas corresponde às trevas de Israel e ao declínio de sua sorte no Egito. Estêvão sintetiza esta visão em Atos 7.6, 7. Quando a bíblia relata a aflição de “quatrocentos anos” nos mostra um número redondo para a figura mais precisa de 4 séculos (ver Êx 12.40, 41). O povo de Deus tinha de aprender a ser paciente (2Pe 3, 3-10). No verso 15 quando se fala em “Velhice”, literalmente é “cabeça grisalha”. Visto esperar-se que dor e tristeza provavelmente só venham com a idade (Gn 42.38; 44.29, 31; 1Rs 2.6, 9), acrescenta-se “ditosa” para denotar uma vida próspera (Jz 8.32; 1Cr 29.28). Deus mantém suas promessas (Gn 25.7, 8), propiciando aos patriarcas a certeza de que manterá suas promessas a seus descendentes. O Senhor Faz uma Aliança (15.17-21). Já no versículo 16 quando é dito: “não encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus”, quer representar de modo figurado as dez nações relacionadas em Gn 15, 19-21. Deus não mandou o dilúvio até que a terra estivesse totalmente corrompida (Gn 6. 5, 12), e não destruiu Sodoma e Gomorra até que tivesse a certeza de não haver nem mesmo um número mínimo de homens justos remanescente na cidade (Gn 18. 22-23). A conquista e a posse de Canaã por Israel tiveram como base a justiça absoluta de Deus e não a agressão sem fundamento. Mais tarde, quando a iniquidade de Israel alcançou um nível intolerável, Deus expulsaria da terra até mesmo a sua nação eleita.
Quando a bíblia descreve no verso 17 “um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo” quer denotar símbolos da temível presença de Deus. A fumaça e o fogo lembravam ao público original de Moisés a presença de Deus entre eles enquanto se dirigiam a terra prometida (Ex 13, 21; 19, 18). Enfim o verso 18 mostra a aliança de Deus com Abraão. Ela tem semelhanças com concessões de terras reais no antigo Oriente Próximo, outorgadas por reis aos servos leais e a seus descendentes em caráter perpétuo, no entanto, essas concessões de terras não eram inteiramente incondicionais, como o capítulo 17 deixa claro.
Chegamos ao fim de mais uma parte dessa história tão importante no plano de redenção. Semana que vem voltamos com a última parte da aliança abraâmica!
Ênedy Fernandes
O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!
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