Tivemos um probleminha no link de Igreja, Corpo e Acessibilidade na semana passada, mas quem viu deve ter se identificado e se alertado para não confundir as "igrejas" rs!
Como aconteceu na semana passada, Hoje tem gente nova aí, fica de olho ;)
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Pela declaração universal dos direitos humanos, toda pessoa tem direito a liberdade de locomoção. Essa liberdade não está sujeita a questionamentos, ou privações sob nenhuma hipótese, o “ir e vir” precisa ser assegurado a todo e qualquer cidadão. Falar de acessibilidade é falar de inclusão social, de prática de direitos, de justiça na terra.
Parece um pouco dramático, mas não é. Hoje no Brasil 23.9% da população tem algum tipo de deficiência, que impedem o acesso livre e independência total em tarefas simples do dia a dia. Para ter uma ideia, um simples degrau de 3 cm de altura já impede um cadeirante de seguir adiante sem ajuda de ninguém, uma porta com maçaneta tipo “bola” já impede que alguém sem o movimento das mãos a abra tranquilamente, a falta de alarmes sonoros em sinaleiras impede que um cego atravesse a rua sem auxílios. São detalhes, mas fazem muita diferença.
No sentido de dar condições de mobilidade e percepção ao PNE (portador de necessidades especiais), a Associação Brasileira de Normas Técnicas gerou a NBR 9050, um documento que estabelece “critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade”. Estes parâmetros devem ser empregados em todas as edificações públicas ou multifamiliares.
Conscientes de que permitir acesso a todo e qualquer cidadão a espaço de uso público é uma lei, volto meu pensamento sobre o seu cumprimento nas edificações das igrejas nos dias de hoje. Quando fui convidada a falar sobre acessibilidade nas igrejas, parei mais uma vez em uma velha reflexão que faço como arquiteta sobre essas construções atualmente. Vemos uma chuva de igrejas evangélicas sendo abertas no Brasil, não existe um só bairro em minha cidade que elas não estejam presentes. A maioria, porém se instala em grandes galpões com letreiros luminosos, com cara de instalações provisórias que acabam se tornando fixas.
Deus não habita em templos feitos por mãos, não estou falando aqui de luxo, de dinheiro. Falo de legalidade, de igualdade, de acesso, de garantir que um PNE entre no templo que ele escolher, no papel da Igreja em acolher toda e qualquer pessoa e em como a arquitetura reflete todos esses princípios. A Igreja tem o dever de oferecer livre acesso a todos em todas as suas instalações, porque devemos ser exemplo em tudo, porque queremos alcançar a todos.
É importante a contratação de um profissional, a adaptação das instalações, a sinalização adequada, a presença de um tradutor para a língua dos sinais, a liberação de espaços de circulação com segurança. Quando isso acontece a lei é respeitada, alcançamos uma parte da população que não recebe a atenção que deve, cumprimos nosso papel de cristãos, porque ser inclusivo é amar o próximo, é ser sensível ao outro, é quando o testemunho que vai além de palavras.
Pela declaração universal dos direitos humanos, toda pessoa tem direito a liberdade de locomoção. Essa liberdade não está sujeita a questionamentos, ou privações sob nenhuma hipótese, o “ir e vir” precisa ser assegurado a todo e qualquer cidadão. Falar de acessibilidade é falar de inclusão social, de prática de direitos, de justiça na terra.
Parece um pouco dramático, mas não é. Hoje no Brasil 23.9% da população tem algum tipo de deficiência, que impedem o acesso livre e independência total em tarefas simples do dia a dia. Para ter uma ideia, um simples degrau de 3 cm de altura já impede um cadeirante de seguir adiante sem ajuda de ninguém, uma porta com maçaneta tipo “bola” já impede que alguém sem o movimento das mãos a abra tranquilamente, a falta de alarmes sonoros em sinaleiras impede que um cego atravesse a rua sem auxílios. São detalhes, mas fazem muita diferença.
No sentido de dar condições de mobilidade e percepção ao PNE (portador de necessidades especiais), a Associação Brasileira de Normas Técnicas gerou a NBR 9050, um documento que estabelece “critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade”. Estes parâmetros devem ser empregados em todas as edificações públicas ou multifamiliares.
Conscientes de que permitir acesso a todo e qualquer cidadão a espaço de uso público é uma lei, volto meu pensamento sobre o seu cumprimento nas edificações das igrejas nos dias de hoje. Quando fui convidada a falar sobre acessibilidade nas igrejas, parei mais uma vez em uma velha reflexão que faço como arquiteta sobre essas construções atualmente. Vemos uma chuva de igrejas evangélicas sendo abertas no Brasil, não existe um só bairro em minha cidade que elas não estejam presentes. A maioria, porém se instala em grandes galpões com letreiros luminosos, com cara de instalações provisórias que acabam se tornando fixas.
Deus não habita em templos feitos por mãos, não estou falando aqui de luxo, de dinheiro. Falo de legalidade, de igualdade, de acesso, de garantir que um PNE entre no templo que ele escolher, no papel da Igreja em acolher toda e qualquer pessoa e em como a arquitetura reflete todos esses princípios. A Igreja tem o dever de oferecer livre acesso a todos em todas as suas instalações, porque devemos ser exemplo em tudo, porque queremos alcançar a todos.
É importante a contratação de um profissional, a adaptação das instalações, a sinalização adequada, a presença de um tradutor para a língua dos sinais, a liberação de espaços de circulação com segurança. Quando isso acontece a lei é respeitada, alcançamos uma parte da população que não recebe a atenção que deve, cumprimos nosso papel de cristãos, porque ser inclusivo é amar o próximo, é ser sensível ao outro, é quando o testemunho que vai além de palavras.
Priscila Pacheco
E você? E eu? E nós?
Já viu o que pode ser feito para facilitar o acessos às nossas congregações? Consegue perceber o papel da arquitetura nos nossos dias?
O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!
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