Na sexta passada o assunto da Acessibilidade, Templo e Arquitetura rendeu mais comentários presenciais do que nas mídias sociais. Creio que todos devem ter a preocupação de possibilitar o acesso àqueles que tem alguma dificuldade!
Nossa colaboradora da sexta passada (e de hoje também! rs),
Vamos lá ;)
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Parece que foi ontem, mas já fazem quase 6 anos que saí da faculdade, e agora que fui convidada a falar sobre a vida acadêmica eu olho pra trás e tenho muita saudade.
Entrei na UFBA pra aprender a ser Arquiteta urbanista e mal sabia que os ensinamentos iriam muito além. Se você está vivendo esta fase agora vai se identificar muito com tudo que vou escrever, então se puder, também escute os meus conselhos.
Eu saí de minha cidade para viver a universidade, acredito que isso torna a coisa muito mais intensa. Quando você entra é uma animação só, gente nova, matérias novas, cidade nova, você ali naquela mistura de medo e curiosidade por tudo que vai vir.
A primeira coisa que pensei quando entrei foi que meus pais diziam tanto pra eu não andar em lugar de gente “louca”, “maconheiros”, “beberrões” e ao mesmo tempo sonhavam com que eu tivesse um diploma, que viria de um lugar cheio de gente assim! Nossa, a primeira coisa que aprendi é que somente a sua postura fará a diferença no final. Você não vai deixar de ir aquela aula de matemática porque a janela da sala dá pra um matagal onde a galera “dá um tapa” e a fumaça vem toda pra você, que é totalmente contra vícios. Logo, não se assuste, não corra, simplesmente TENHA POSTURA.
Se como eu você não tem muita grana, você aprende o que significa poupar. Na época da UFBA eu andava quilômetros pra economizar uma meia passagem de ônibus, eu comia uma comida quase asquerosa nos restaurantes universitários, ostentação era comer uma fatia de torta por 4 reais! Aprendi a fazer variações infinitas de miojo, contava cada centavo para conseguir comprar algo para mim que estivesse fora do orçamento mensal. É ruim, mas faz parte, e juro que quando você lembra depois até agradece a Deus, e aprende outra lição, VALORIZE SUA CASA E SUAS CONQUISTAS.
Passei muito perrengues, tive momentos que não aguentava mais estudar, outros que achava que não ia conseguir me manter. Tive saudade dos meus pais. Aprendi que todas as pessoas nos ensinam algo, mesmo que seja o que não se deve fazer. E vi principalmente de DEUS CUIDA DE NÓS nos mínimos detalhes. Ele me deu no meio daqueles loucos os melhores amigos que poderia ter para me acompanharem naquela fase, pessoas que em seus momentos foram usadas para me abençoar.
Por fim também gostaria de dizer que não acredito que existe essa coisa de particular x pública. Cada aluno vai determinar o tipo de profissional que quer ser e usar tudo o que vier em suas mãos como instrumento de aprendizado. Me irrita muito quando rotulam profissionais pela universidade antes mesmo de trocarem duas palavras com ele. Não seja displicente com seu estudo, mas também não seja tão CDF nem seja competitivo. Vá aos encontros estudantis SIM, politize-se! Meninas, empoderem-se cada dia mais. Esse é o momento de transformação psicossocial que vai dizer que tipo de profissional você será, sua visão de mundo te definirá muito mais do que o nome de sua universidade.
Cristão, seja excelência, não somente nas notas, mas no tratar, no agir e no pensar.
Parece que foi ontem, mas já fazem quase 6 anos que saí da faculdade, e agora que fui convidada a falar sobre a vida acadêmica eu olho pra trás e tenho muita saudade.
Entrei na UFBA pra aprender a ser Arquiteta urbanista e mal sabia que os ensinamentos iriam muito além. Se você está vivendo esta fase agora vai se identificar muito com tudo que vou escrever, então se puder, também escute os meus conselhos.
Eu saí de minha cidade para viver a universidade, acredito que isso torna a coisa muito mais intensa. Quando você entra é uma animação só, gente nova, matérias novas, cidade nova, você ali naquela mistura de medo e curiosidade por tudo que vai vir.
A primeira coisa que pensei quando entrei foi que meus pais diziam tanto pra eu não andar em lugar de gente “louca”, “maconheiros”, “beberrões” e ao mesmo tempo sonhavam com que eu tivesse um diploma, que viria de um lugar cheio de gente assim! Nossa, a primeira coisa que aprendi é que somente a sua postura fará a diferença no final. Você não vai deixar de ir aquela aula de matemática porque a janela da sala dá pra um matagal onde a galera “dá um tapa” e a fumaça vem toda pra você, que é totalmente contra vícios. Logo, não se assuste, não corra, simplesmente TENHA POSTURA.
Se como eu você não tem muita grana, você aprende o que significa poupar. Na época da UFBA eu andava quilômetros pra economizar uma meia passagem de ônibus, eu comia uma comida quase asquerosa nos restaurantes universitários, ostentação era comer uma fatia de torta por 4 reais! Aprendi a fazer variações infinitas de miojo, contava cada centavo para conseguir comprar algo para mim que estivesse fora do orçamento mensal. É ruim, mas faz parte, e juro que quando você lembra depois até agradece a Deus, e aprende outra lição, VALORIZE SUA CASA E SUAS CONQUISTAS.
Passei muito perrengues, tive momentos que não aguentava mais estudar, outros que achava que não ia conseguir me manter. Tive saudade dos meus pais. Aprendi que todas as pessoas nos ensinam algo, mesmo que seja o que não se deve fazer. E vi principalmente de DEUS CUIDA DE NÓS nos mínimos detalhes. Ele me deu no meio daqueles loucos os melhores amigos que poderia ter para me acompanharem naquela fase, pessoas que em seus momentos foram usadas para me abençoar.
Por fim também gostaria de dizer que não acredito que existe essa coisa de particular x pública. Cada aluno vai determinar o tipo de profissional que quer ser e usar tudo o que vier em suas mãos como instrumento de aprendizado. Me irrita muito quando rotulam profissionais pela universidade antes mesmo de trocarem duas palavras com ele. Não seja displicente com seu estudo, mas também não seja tão CDF nem seja competitivo. Vá aos encontros estudantis SIM, politize-se! Meninas, empoderem-se cada dia mais. Esse é o momento de transformação psicossocial que vai dizer que tipo de profissional você será, sua visão de mundo te definirá muito mais do que o nome de sua universidade.
Cristão, seja excelência, não somente nas notas, mas no tratar, no agir e no pensar.
Priscila Pacheco
E você? E eu? E nós?
E você que terminou ou está terminando o nível superior, ainda se lembra dos tempos em que era apenas um calouro (a)? Quais foram os seus desafios naquela época? Lembra quais eram os sentimentos as expectativas?
O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!
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