sexta-feira, 5 de junho de 2015

Namoro, Ênedy & Patrícia e Noivado - #DeTudo1Pouco



A nossa passada por aqui na na última sexta rendeu comentários e até sugestões para a femec atuar na área de vídeos (não foi, Grasy?!). Falar de Metanoia, Cinema e Namoro mostrou que teve gente que ainda não assistiu o filme pelas mesmas dificuldades citadas no texto

Desde a nossa última postagem sobre namoro, muita gente pediu bis, então está aí. Tenho certeza que você vai gostar muito, além disso, vai perceber que este texto poderá ser usado como uma avaliação sobre o namoro que está tendo, ou então quer ter ;)

Casal, bem vindos, fiquem a vontade (rs):


1- Amizade
Amizade. Antes de qualquer coisa, amizade. Até o dia 16 de fevereiro de 2013 chegar, houveram mais de 3 anos de convívio, 3 anos onde pudemos nos conhecer, compartilhar gostos, dar risadas, fazer pedidos de oração, ter discussões sobre assuntos bíblicos. Nunca se passou em nossas mentes a ideia de que daquela amizade poderia brotar algo mais profundo, e talvez por isso esses 3 anos tenham sido tão naturais. Provavelmente quando convivemos sem a pressão de que o outro é um "pretendente" a experiência sempre traz melhores resultados. E, graças ao Pai (e somente a Ele, pois naquela época chegamos a ouvir gente que dizia que ia acontecer algo entre nós! rs), conosco foi assim, sem criação de expectativa. A amizade é importante pois traz cumplicidade, empatia, e, acima de tudo, conhecimento e fidelidade. Isso é algo que infeli\mente tem se perdido, inclusive no meio cristão. Os casais não são amigos, quando deveriam ser melhores amigos. Eles não são plenamente sinceros entre si, enfim...falta a amizade mesmo.

2- Compromisso
O cristão não pode entender o namoro como um possível compromisso. Cristo não nos chamou para agirmos no método da "tentativa e erro". Não há tanta seriedade no namoro porque ele é encarado como uma possibilidade. E desde o início nós deixamos claro um para o outro que aquilo que estávamos iniciando não era uma tentativa, era uma caminhada para um futuro (e não possível) casamento. Isso pode soar radical, e é mesmo. Não faz sentido dois cristãos - pessoas que entendem o conceito de sacrificar sua vontade, o conceito de servir, de permanecer fiel e convicto mesmo nas maiores dificuldades - não saberem aplicar estes ensinamentos no namoro. Se adoramos a Deus, tudo que fazemos é feito diante dEle. Logo, se tomamos a decisão de namorar, tomamos diante dEle também. Não seja apressado em pular o estágio da amizade, ele é importante para conhecer o outro, ver se ele é de fato cristão (e quando dizemos "cristão" nos referimos àquela pessoa que é ativa no Reino, não ao cristão nominal, "não praticante", cristão de banco...), mas também não pense que conhecerá a pessoa plenamente na amizade, isso só ocorrerá depois de casados, quando os dois conviverem debaixo do mesmo teto, todos os dias.

2.1 Convicção de quem o outro é
Esse compromisso deve produzir uma convicção acerca do outro. Não adianta decidir namorar com base no que você está sentindo, pois sentimentos são voláteis. O amor vai além do que sentimos, ele produz em nós a certeza de que queremos viver com o outro. Haverá momentos em que você vai se chatear com o outro, vai brigar (não ache que estamos sendo pessimistas, com o tempo descobrimos que o atrito uma hora chega, pois todo ser humano é diferente, e isso é importante), talvez vá até querer terminar, e isto será por conta de um sentimento de chateação. É nestes momentos que a convicção fala mais alto, ela nos mostra que aquilo vai passar, nos lembra do compromisso que firmamos, nos faz perceber que a forma como estamos vendo o outro naquele momento é fruto da chateação, logo, é uma imagem distorcida. Já brigamos algumas vezes, algumas bem sérias, mas nunca pensamos em terminar, contornamos a situação. Deixamos o dia seguinte vir para a mente trabalhar tranquila, e perceber que era uma coisa possível de se contornar, perceber que tomaríamos uma decisão precipitadíssima se pensássemos em terminar.

2.2- Cuidado espiritual de ambos
Bom, diante do compromisso que temos um com o outro, obviamente ganha destaque o compromisso que temos com o nosso Deus. Somos conscientes de que tudo o que somos e temos é fruto de Sua infinita Graça, e que o nosso amor nasceu primeiramente da vontade do Senhor. Então tomamos o cuidado de sempre buscarmos a Deus juntos, orando, meditando na Palavra e - por que não? - debatendo assuntos que nos edificam e amadurecem espiritualmente. Ações como essas são necessárias para o crescimento de todo cristão, é verdade, mas é maravilhoso perceber o efeito que isso traz na nossa vida como casal. Entender nosso papel no Corpo de Cristo, com o próximo, na família e um para com o outro tem transformado nossa visão sobre vários aspectos, e nos faz crescer juntos (como tem que ser rs).

3- Altruísmo
No fim das contas é natural que nasça o desejo de colaborar e apoiar tudo o que possa fazer o outro feliz. O altruísmo é uma das características do amor descrito e 1 Co 13, mas as vezes pode ser difícil de colocar em prática... principalmente quando existam consequências nem tão positivas para você. Mas é importante perceber que querer o bem de quem amamos, como sendo nosso próprio bem, nos leva a alimentar o respeito mútuo, a fidelidade, o cuidado e principalmente nos leva a viver como um só. E por mais que essa noção de unidade tenha se perdido nesta geração, essa é uma realidade que fortalece a base do que será nossa futura família.

Ênedy e Patrícia


E você? E eu? E nós? 

O que tem a falar sobre esse assunto que é tão importante e também muito desejado por tantas pessoas? E para você, quando é o momento de noivar? (acho que esse assunto vai render...) rs

mp


O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!

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