Olá! Hoje vamos falar do capítulo 11 de Romanos, aqui Paulo continua falando sobre Israel e as promessas de Deus feitas à nação.
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O tema inicial do capítulo, rejeição divina, não é novo. Paulo ao longo de toda a carta já demonstrara que a rejeição divina, ainda que num sentido real, não é completa e nem arbitrária, antes ele descreve que haverá os remanescentes que serão encontrados fiéis pela graça!
Paulo acabou de relatar que os judeus são desobedientes e obstinados (Cap.10, 21), um povo merecedor de condenação. O apóstolo, porventura, quer dizer que Deus rejeitou totalmente seu povo, lançando-o fora? Notemos a resposta que o mesmo dá, contundente e objetiva, “é claro que não! ”. O próprio apóstolo era, pois, “hebreu de hebreus”, hebreu esse que era, como raramente outro, inquestionavelmente um israelita. Deste modo, o antigo inimigo se tornara um amigo, um crente genuíno, entusiasta e proclamador do evangelho. Tudo isso porque o amor divino e soberano repousou sobre ele.
Logo vemos que Deus não rejeitou seu povo, inclusive Paulo, a quem conheceu de antemão, ou seja, sobre quem, desde antes da fundação do mundo, estendera seu amor. Paulo cita um texto veterotestamentário sobre o que o Senhor falou para Elias para testificar de que Deus sempre sustentará seus “7.000” que não se dobrarão ante a Baal.
Em seguida Paulo sente a necessidade de acrescentar o assunto sobre a salvação ser única e exclusivamente pela graça do Senhor, provavelmente porque a salvação pelas obras, e, portanto, pelo mérito humano, era a própria pedra angular da religião judaica (rabínica). Como já sabemos, o que Israel, como nação, estava constantemente buscando, porém não obtinha, era a justiça, o direito de permanecer com Deus, não queriam entender que a mesma era obtida por intermédio da obra de Cristo e ainda por cima pela maravilhosa graça.
Arthur Galvão
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