quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Destrinchando Mateus 28. 18 | Evangelismo e Discipulado



Oi pessoas! Após um pequeno período sabático, continuaremos com o review do livro, Você Não Precisa de Um Chamado Missionário, de autoria do pastor Yago Martins, publicado pela editora Concílio. O próximo capítulo a ser brevemente exposto é o Capítulo 4

No referido capítulo, o autor adentra na explicação do texto da grande comissão (Mt 28, 18-20). O primeiro ponto destacado, é que devemos perguntar ao próprio texto: “quem deu a autoridade para Jesus?”. A resposta é simples: o Pai. Desta forma, o autor realça que toda a autoridade foi dada a Jesus pelo Pai, portanto “Ele não é um novo Rei, um novo Senhor, o iniciador de uma nova religião que surgiu de um vácuo. Ele veio enviado pelo Deus Jeová, que O exaltou sobremaneira acima tudo e de todos”. Yago continua afirmando que “o Deus Pai é quem cria e desmonta todas as formas de autoridade – tanto humanas quanto espirituais. Nenhuma autoridade pode existir a menos que Deus a coloque no lugar”.

Deste modo, segundo o autor, a Escritura deixa claro que Deus Pai submeteu tudo a Jesus, exceto a Si próprio, e a relevância disso é que a vontade de Jesus está sempre exatamente de acordo com a vontade do Pai. Jesus nos traz os ensinos do Pai: “Quem o vê, vê o Pai, que o enviou” (Jo 14:9). Sendo assim, obedecendo ao que Jesus ordenou, obedecemos à vontade do Pai.

O segundo questionamento trazido pelo autor, é: “esse algo foi dado para quem? ”. O próprio texto é autoexplicativo: “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada...”, portanto, conforme o ensino de Yago, “todo evangelismo deve ser, de modo indubitável e inegociável, motivado por aquele que recebeu, ou seja, por Jesus”. Assim, segundo o autor, Cristo deve ser a primazia em nossos pensamentos quando vamos expor o evangelho, e não os resultados.

Yago continua afirmando que necessitamos “perceber, pelo ensino do evangelho, que devemos ver a salvação dos perdidos como um meio para um fim maior: Jesus ser glorificado nos corações dos que se arrependeram”. O autor realça que, “além de nossa motivação, Jesus precisa ser o tema de nossa pregação. Ora, se nossa pregação é centrada em quem Deus é, devemos, conseguintemente, ter o Filho Jesus como pregação principal, já que ele é a perfeita imagem do Pai (Cl 1:15)”.

Segundo o autor, precisamos compreender que “toda pregação deve ser baseada na Escritura, e toda pregação baseada na Escritura é uma pregação baseada em Cristo”. Cristo nos mostra isso ao falar com os mestres da Lei, dizendo o seguinte: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5:39). Logo, conclui-se que, as Escrituras testificam de Jesus, e se nós pregamos verdades das Escrituras, pregamos verdades sobre Jesus.

A terceira pergunta que o autor propõe é: “o que foi dado?”. Vemos que, segundo o texto, foi dada a Jesus autoridade/poder. O termo grego aqui traduzido como “autoridade/poder” é exousia, que está relacionado com um poder de governo, regência e autoridade. Ou seja, foi-lhe dada essa exousia, para fazer o que bem quiser, para governar e reger o mundo.

A quarta pergunta que o autor realiza ao próprio texto é: “em que extensão o poder/autoridade foi dado?”. O texto bíblico expressa que “no céu e na terra”. Assim sendo, Cristo é o único que tem autoridade/poder sobre tudo o que existe e até sobre o que não existe.

No fim do capítulo, o autor propõe uma última pergunta, afirmando que agora que meditamos sobre aquele que recebeu, sobre aquele de quem ele recebeu, sobre o que foi recebido e sobre a abrangência desse recebimento, devemos perguntar ao texto: “o quanto dessa autoridade foi dada a Jesus?”. Yago alega que o Mestre responde ao questionamento no próprio texto: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”. Com essa afirmação, Yago conclui que “nenhuma gota de poder foi retida de Cristo. Nenhuma fagulha de autoridade lhe falta. Embora tenha vindo em humildade, ele voltará poderoso, como agora ele já é”.

E são esses cinco breves questionamentos que o autor do livro utiliza para introduzir a interpretação do texto da grande comissão.

Abraço povo de Deus! Até a próxima, se Deus permitir!


Referência bibliográfica: 
Martins, Yago, Você não precisa de um chamado missionário. — 2. ed. — Niterói, RJ : Editora Concílio, 2016.

Arthur Galvão
O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!


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