Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. Jurei, e o cumprirei, que guardarei os teus justos juízos. Salmos 119:105-106
Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.
Esse contato discipular de ensinar passo a passo da exposição bíblica para a maturidade cristã, de maneira sistemática, indutiva, tornou algo tão raro, que muitos nem reconhecem o que significa EBD. Diria que a falta de interesse e desejo da liderança de instruir, esclarecer, ensinar as pessoas a cerca das doutrinas e ensinamentos bíblicos tornou algo ultrapassado, desnecessário e sem prioridade. Lógico que há nisso tudo, todo um desejo de manter as pessoas desinformadas para continuar uma presa fácil para manipulação e alienação.
Diz as Escrituras que “Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo” (Atos 17.11), o sentimento que tenho é que acabaram os bereanos, de que ninguém se interessa mais pelo examine e estudo da Palavra para fins aplicáveis à vida cristã.
Estudar, meditar e aplicar a Palavra de Deus cumpri a ordenança do “Fazer discípulos” (Mt 28:19), portanto necessitamos instruir os discípulos pelo estudo da Bíblica. Certamente que o casal Kalley tinha em mente a instrução dos discípulos quando nos deixou esse excelente legado, a instituição da Escola Bíblica Dominical.
Deixo apenas algumas avaliações nesse periódico para todos os leitores, de que é necessário fazer uma avaliação pedagógica, metodológica das EBD Moderna, iniciando pela própria nomenclatura Dominical, que na verdade não significa que devemos nos forcar apenas no domingo. Penso que precisamos avaliar o dia, o conteúdo programático, os docentes e discentes e com toda essa perspectiva pedagógica dar uma nova roupagem as nossas EBs (Escolas Bíblicas), de maneira que seja dinâmica, interativa, tecnológica, prática e vivencial, a fim de cumprir completamente o seu objetivo de instruir os discípulos quanto as ensinamentos bíblicos.
Finalizo dizendo que com toda a pós-modernidade, não abro mão de Estudo Bíblico, que poderá ser no domingo ou qualquer outro dia, em grandes concentrações, em classes, ou em pequenos grupos... O que importa é que não estejamos negociando a permanência ou não do estudo da Bíblia. Que cada um de nós estalejamos aproveitando profundamente essa ferramenta para a nossa vida cristã!
Pr. Manuel Neto
IEC Cabula - Salvador
Secretaria de Educação Teológica da 34ª Associação Regional.
O SENHOR É A NOSSA FORÇA, O NOSSO CÂNTICO E A NOSSA SALVAÇÃO!
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