terça-feira, 22 de julho de 2014

O CRISTÃO


Sabemos que a igreja até, mais ou menos, ao ano 50 d.C (ainda na era apostólica) era apenas um grupo clandestino, socialmente falando. Não havia reconhecimento da sua existência pela sociedade. Era simplesmente um grupo. Mas Cristo havia dito que fundaria a sua igreja, com certeza. Não apenas um grupo clandestino, fraquinho, sem força (At. 1:8). Ora, foi na primeira igreja organizada e missionária na cidade de Antioquia que os discípulos, ou seja, o grupo clandestino, foi pela primeira vez reconhecido socialmente como de cristãos. (At. 11:26)Isto sugere, ordinariamente, que:

1º A IDENTIDADE DO GRUPO É ESTABELECIDA - Todos sabem que sem identidade não existimos. Até então o grupo adorava apenas o Divino, o Cristo. Mas para uma missão que vai atravessar os séculos não é suficiente, o grupo precisa de algo que o identifique ao ser divino, e neste caso, o ser Cristão. Somos Cristãos porque temos uma missão. Mas não é só uma missão, porque dentro dela temos também um culto, pois adoramos aquele que reconhecemos como Deus e que é a personalidade da nossa missão. Por isso somos reconhecidos agora na sociedade como Cristãos. Quem faz isto? Constantino? Obviamente que não, mas sim o Espírito Santo.

2º O FUNDAMENTO DO GRUPO É ESTABELECIDO - A sociedade afirma: vocês são os cristãos. O divino adorado disse: "Eu edificarei a minha igreja". A sociedade agora reconhece a sua existência. Agora a primeira igreja missionária pode sair para pregar o evangelho, pois ela já tem identidade e o reconhecimento do seu fundamento, que é o Cristo que Roma matou, mas que ressuscitou e está vivo, reina pelos séculos dos séculos e que voltará. Este é o Deus dos Cristãos, Cristo é a Sua mensagem para todos os séculos.

3º - A HISTORICIDADE DESTE POVO QUE AGORA NÃO É MAIS APENAS UM GRUPO, AGORA É REGISTRADO E APROVADO PELA SOCIEDADE.

Vocês são os "Cristãos". Esta nomenclatura é reconhecida agora no cartório da cidade de Antioquia, a sua história vai cruzar os séculos. O Divino, o adorado, o Deus, o Cristo disse: "E as portas do inferno não a derrotará". E o interessante é que quem faz isto é o Espírito Santo, não foi Constantino no 4º século. Hoje já se passaram mais de 2000 anos e os cristãos estão fortes. Atravessando os séculos, creio que o Espírito Santo prosseguiu na reafirmação desta nomenclatura, "Cristão", não apenas o cognome de quem segue as doutrinas de Cristo, mas também a grande estrutura estabelecida para que a eficiência da missão fosse muito mais robusta e mais precisa na condução do Espírito numa ação mais inteligente, mais técnica. Seja na formação precisa dos missionários para cada cultura, na formação de linguistas para a tradução das Escrituras sagradas, no domínio dos meios de comunicação mais apurados para levar a mensagem do Cristo com maior dinamismo.

Esta força 21 séculos depois, a sociedade a reconhece como CRISTIANISMO. Com certeza não tem nada a ver com Constantino.

SOLI DEO GLORIA!!!

Pr. Carlos Roberto Gonçalves dos Santos
Presidente da 34ª AR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário